terça-feira, março 22, 2005

Nas Curvas da Saudade

NÔMADE

por fora vejo o vento suave
que passa e leva consigo a lembrança embaraçada
em minh'alma.
lembranças, saudades, emaranhadas, entrelaçadas
que partem o peito em uma facada certeira
saudade que atinge a alma como o toxico atinge ao corpo
paro e me vejo louco
derrepente surge como serpente no deserto
eu não sei bem ao certo
o que essa dor vem me dizer
quero bem mais que o querer
de estar mais do que estar
simplesmente amar
amar o amor
e não mais doer a dor
que percorre por dentro do espirito flagelado
e alma despedaçada
essa vida de nômade que vive sempre no mesmo lugar

A SOLIDÃO

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